Haru Seabass (Robalo na primavera)

Este ano as cerejeiras(Sakura) floresceram mais cedo.

Enquanto os kibires ainda estão percorrendo as extensões de Hamanako e ainda não deram as caras, o robalo tem sido a atração principal.

Robalo, 27/03/2013. 21h.25.

Isca: Artificial artenasal

Exatamente as 19h15, eu e o Coxinha batemos a saida no cartão de ponto da fábrica e partimos novamente para Hamanako. 

A vontade de pescar, aliada a noticias de robalos circulando, nos animou a ir, apesar do cansaço e da garoa.

Pescar mesmo que por algumas poucas horas, considero um ótimo remédio para combater o estresse e o cansaço.

Funciona bem, pelo menos para mim.

E acima de tudo é preciso muita disposição.

Chove e para, chove e para.

Parece um teste de paciência para nós.

Tentei a Hardcore logo de cara enquanto o parceiro ia de minnow. 

Nada. Mudei para Ima Popkey, outra isca que parecia propicia para o momento.

Também nada. 

Hora de utilizar uma solução caseira.

Na caixa, a isca que tem me dado sorte. Será ela novamente hoje?

Arremessa, recolhe, arremessa, recolhe. 

Nada. Nenhuma ação.

Trocar de cor? Parece uma boa opção.

Peguei uma dourada, e neste momento ouvi um rebojo nas proximidades.

Avisei o parceiro e nos deslocamos até lá.

Palpite certo, robalo pulando, fisgado, tentando ao longe se  soltar. 

O barulho da sua correria  percorre pela veia e enche de emoção.

Pescar é isso. Sensação indescritível.

Por isso que amo a pesca.

/

Novamente em Hamanako

Perdi o sono por volta das duas da madrugada. Fazer o que? O jeito foi dar uma pescadinha.

Novamente retornei a Hamanako, só que mais próximo a Kosai desta vez.

3 horas sinalizava no painel do carro quando estacionei. 

Haviam 2 pescadores no mesmo local. Percebi que um deles havia acabado de engatar um peixe.

Pela distancia não deu para saber se era robalo ou kibire, mas, pelo arremessa e recolhe do seu companheiro deu para deduzir que utilizavam iscas artificiais. 

Sinal de peixes nas proximidades.

Animador, apesar do frio. 

Sem vento e com uma leve brisa gelada, coloquei a roupa de borracha e parti rumo a água. 

Apesar de estar bem agasalhado, só a sensação de entrar na água já causava arrepios.

Mas os peixes estavam ali e eu também.

Amajaco da Smith

Na esperança de que os kibires já estivessem por perto, optei por uma isca de borracha, chamada Amajaco da Smith. Tentei vários arremessos em direções diferentes. Troquei as cores da isca. Enfim, troquei de tipo de isca. 

Olhando a caixa de iscas, escolhi a mesma sinking pencil que peguei um ontem.

Robalo, 24/03/2013. 3h43.

E não é que deu sorte novamente!!! É claro que não instantaneamente, pois foram necessários alguns arremessos antes de ter ação. Apesar de ser menor do que o dia anterior, robalo é sempre robalo. Salta, corre, toma linha, tentando a todo custo se livrar do anzol! Calma - penso eu! - uma foto e já te devolvo para a água. E assim o fiz logo em seguida para não judiar muito do robalo. Gosto e pratico o pesque e solte. Minha contribuição para a preservação pode ser pouca, mas tento fazer a minha parte.

Robalo em Hamanako

Enfim a primavera chegou e traz consigo novos ares para quem gosta de pescar. É claro que ainda estamos apenas no começo de outra temporada, mas é sempre  bom fisgar um peixinho. A temperatura varia muito nesta época, alternando entre dias de frio e calor, vento e sol. 

Ontem na companhia do amigo Coxinha,  grande pescador,  fomos até Hamanako. 

No primeiro ponto em que paramos, através das luzes da ponte que pescamos, podemos observar pequenos peixes, talvez robalinhos, se alimentando de camarõezinhos que estavam a circular. Sem vento, com a maré parada, no silêncio da noite, ouviam-se esporadicamente, saltos de tainha se esborrachando na água. Nada parecido com um rebojo para nos animar. Depois de algumas horas e muitos arremessos, as luzes da ponte se apagaram, dando sinal para partimos para um outro ponto. 

Robalo, 23/03/2013. 1h14.

Isca: Artificial artesanal tipo sinking pencil.

Rodamos em torno de 5 km até outro ponto. Em questão de minutos, a velocidade do vento aumentou muito, dificultando encontrar um lugar bom para se pescar. Mesmo assim não desistimos. Apesar do cansaço de uma longa jornada de trabalho, a ansiedade por um bom peixe continuava presente.

Com a maré começando a se movimentar, mas ainda bem baixo, foi preciso muito cuidado para andar pelas pedras escorregadias e cobertas de lodo. Um vacilo e um tombo seria inevitável. 

Com vento forte e soprando contra, optei por usar uma isca do tipo sinking pencil, de fabricação artesanal, para poder vencer o vento. 

Isca artificial artesanal do tipo sinking pencil.

Os modelos de isca sinking pencil, geralmente possuem um bom peso e um ótimo balanço, facilitando o arremesso, projetando longas distancias. É um tipo de isca que afunda se não haver ação, porem, quando se inicia o recolhimento, tem tendência a subir, balançando todo o corpo se tornando muito atrativa. E foi com ela, depois de alguns arremessos que consegui fisgar um robalo. Alegria toma conta, problemas desaparecem, o cansaço some. Pescar é muito bom!!!

Abaixo, alguns tipos de isca do tipo sinking pencil.

Wander da Lucky Craft.

Hardcore Sinking Pencil da DUEL.

Exsence Trindent ARC da Shimano.

SSM da ZipBaits.