segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cardápio variado

Ultimamente esta difícil sair para pescar devido a problemas de ordem pessoal.

Porto de maisaka (Vista a minha direita)

Na sexta-feira passada, dia 24, não houve hora extra então parti para o porto de Maisaka, próximo a Hamamatsu.
Na esperança de pegar algum saba ou robalinho, coloquei um metal jig de 7 gramas e comecei a pescar.
Seis horas da tarde e o sol ainda se fazia presente.
Hora ideal para se fisgar um peixe.
Era possível ver cardumes de alevinos, provavelmente sardinhas, circulando esporadicamente.
Bom sinal.

Porto de Maisaka (vista a minha esquerda)

Arremessa e recolhe até que a noite tomou conta de tudo.
E nada de peixe.
Nove horas no relógio e bateu o cansaço.
Hora de ir embora.

Bentenjima vista por Maisaka

Hoje novamente não houve hora extra e desta vez resolvi partir para Mikkabi.
Sem consultar a previsão do tempo, contei com a sorte.
Palpite errado.
Vento forte e maré agitada.
Para não perder viagem, resolvi encarar.
A velha rotina de sempre.
Arremessa e recolhe.
Troca de isca.
Troca de cor.
As vezes, pescar surpreende.
Em um dos arremessos, senti algo na linha.
Não era peixe com certeza.
Talvez um galho ou um mato.
Ou melhor, um siri!!!


Folgado ao extremo, foi preciso mais que um chacoalhão, pois não queria largar de jeito algum meu anzol!!!
Logo em seguida voltei a pescaria.
30 minutos e nada.
1 hora se passou e nada.
O cansaço e o desamino rodeavam.
Ta tão difícil vir pescar, pensei, então Gambare!!!


Kibire, 27/05/2013. 21h01.
Isca: Artificial artesanal

Muitas vezes, precisamos mesmo é nos concentrar e relaxar os nervos.
Coincidência ou não, foi logo depois disso que senti um tranco em minha vara!
Tum!!!
A única coisa que passava pela minha cabeça era:
Pelo amor de Deus não escapa!!!
Com a frição levemente solta, deixei a briga correr e o peixe cansar.
Delicia!!!
Era um kibire!!!
Com a mare agora correndo a meu favor, soltei o anzol e o devolvi rapidamente para a água.
Só mais um e vou embora!!!
Só mais um e vou embora!!!
Era o pensamento do momento!
E não tardou muito a vir outra fisgada!
Sem muita resistência, o peixe veio.
As vezes parecia que tinha escapado.
As vezes não.
Continuei recolhendo e quando chegou perto era um ugui.


Ugui, 27/05/2013. 21h17.

Como promessa é dívida, soltei o peixe e fui embora.
Não há o que reclamar da pescaria de hoje, afinal, o cardápio foi variado.
Um siri, um kibire e um ugui.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Pescando em Toyokawa

Terra do sol nascente. 
Assim ouvi falar sobre o Japão pela primeira vez.
E não é por menos.
4 horas da manhã e o sol vem de mansinho, como quem não quer nada e quando menos se espera, o dia se faz presente.
Trabalhando no horário noturno esta semana, a pescaria ficou por conta dos black bass.
Isso enquanto os sabas não dão as caras.
Fui até Toyokawa Rinkai Kouen esta semana e os pescadores de sayoris estavam por lá.
Enquanto tentava um robalinho, um mebaru ou mesmo na esperança de que os sabas encostassem, assistia a festa que faziam quando alguém fisgava um sayori. 
Pela segunda vez esta semana, fui até um lago em Toyokawa.
Munido de carretilha e iscas para black tentei em vários pontos.
A única coisa que se ouvia eram as carpas, em época de desova, fazendo um alvoroço tremendo perto dos matos. 
E saltando a toda hora.
Devem ter a cabeça oca igual as tainhas!!!!
Usei uma isca barbeluda da Shimano e nada.
Mudei para minhoca de borracha.
Continuou sem ação.
Range Viber.
Foi a isca da vez.

Funa, 10/05/2013. 5h14.
Isca: Range Viber

Arremessei a Range Viber e esperei chegar ao chão.
Três voltas na manivela e de repente ficou pesado.
Estranho.
Um pequeno galho seria o mais provável!!!
Ledo engano!!!
Era um Funa. (Especie de carpa sem bigode)
Chegando próximo a margem, deve ter percebido o perigo e então subitamente começou a correr.
Ai sim, a briga começou.
Apesar de não ter tomado linha, a luta contra um peixe sempre reserva emoções.



A principio pensei que tivesse enroscado o anzol no funa, como acontece algumas vezes com as tainhas.
Para meu espanto vi que o anzol estava travado na boca do peixe.
Talvez querendo proteger seus filhotes, avançou sobre minha isca e se deu mal.
Por alguns minutos é claro!!!
Depois de algumas fotos o devolvi para água.
Valeu pela emoção!!!
Mesmo sendo um Funa!!!



quarta-feira, 1 de maio de 2013

Programa PescaVerdade

Sempre existem pessoas dispostas a ajudar e simplificar a vida de qualquer pescador.
Rodando pela WEB, descobri casualmente um site de pesca que se mostrou inovador e imparcial.
Apesar de ter um aspecto mais técnico do que pescarias propriamente ditas, os programas são bem elaborados e detalham na pratica o uso dos equipamentos.
Em uma postagem anterior, falei sobre os equipamentos de pesca que uso e seus detalhes.
Porém um equipamento ficou de fora, que é a carretilha.
Se você estiver interesse sobre elas, sobre os tipos de freio, funcionamento, ajustes e muito mais, vale a pena conferir.


Se existe a possibilidade de um retorno breve ao Brasil, seria bom incluir uma carretilha nos seus apetrechos de pesca, pois está se tornando cada dia mais popular o seu uso.
Mesmo aqui no Japão, os fabricantes resolveram investir no seguimento de carretilhas para arremesso(casting)  destinadas a água salgada. Só para se citar exemplos, a Daiwa lançou em março a  T3-MX , a  Shimano lançou no ano passado  o  Exsence DC  e a Abu Garcia veio com a Salty Stage
Este é um detalhe para se ficar atento. Existem carretilhas exclusivas para água-doce, que em teoria são a maioria. Geralmente são moldadas em corpo de magnésio, que é um material leve, porem, corrosivo em contato com a água salgada, além de terem rolamentos de aço sem proteção contra corrosão.
Apesar de mais difícil o seu manuseio do que um molinete, não chega a ser um bicho de sete cabeças.
É preciso pratica, paciência e acima de tudo alguém apto a lhe ensinar.