sexta-feira, 18 de julho de 2014

Pescando em Hamanako com carretilha

Alta temporada é muito legal!!!
Quando se tem certeza que há peixes circulando, dá até para tentar alguma estratégia diferente.
Tentando sair um pouco do trivial e aplicar um pouco mais de espirito de aventura na pescaria, resolvi variar o estilo, utilizando carretilha na pescaria de hoje.


Kibire, 14/07/2014. 20h19
Isca: Jika rig + Amajaco (Smith)

Enquanto o dia não ia embora, aproveitei para verificar os arremessos e iscas ideais para o momento.
Pescar de carretilha é diferente e ao mesmo tempo divertido.
Porém requer certo treinamento e adaptação, sendo bem diferente do uso do molinete.
As famosas cabeleiras são um grande problema, ainda mais pescando-se a noite.
Quando se consegue ver a isca tocando na água logo após o arremesso é fácil parar o carretel.
Mas, e a noite?
Por vezes, me oriento tentando ouvir o barulho da isca caindo na água, porem,  ha momentos em que o barulho do vento ou das ondas, atrapalha o som.
Nesta hora é preciso apelar para a sensibilidade.
Pressionar muito levemente o carretel e ficar atento, pois, assim que a iscar tocar na água, a linha se afrouxará e neste momento, num ato de reflexo, é preciso parar o carretel.
Se a parada for quase imediata, sobrará pouca linha frouxa na carretilha e num simples levantar da ponta da vara, ela se esticará e assim pode-se travar a carretilha.
A principio não foi muito fácil, porém, depois de um certo treinamento foi possível pegar o jeito.
A noite chegou, com nuvens cobrindo todo o céu.
Arremessa, recolhe, arremessa, recolhe.
Tum...tum..tumtum....
Entrou!!!
Peixe no coador!!!


Kibire!!!



Kawai-san me fez novamente companhia.
E me ajudou com as fotos.
Na nossa penúltima pescaria, Kawai-san deixou cair seu molinete dentro da água.
Apesar de ter jogado água externamente, na ultima pescaria o molinete começou a travar ao rodar a manivela.
Sinal de que os rolamentos que se situam no eixo da manivela ficaram comprometidos.
Neste caso, a limpeza interna dos rolamentos ou mesmo a troca se faz necessário.
Mas isso é uma decisão pessoal.
Enquanto não decidiu o que fazer, optou por utilizar um outro molinete, de recolhimento rápido.
Pode parecer estranho, mas fez uma diferença enorme.
Durante a noite inteira, não sentiu nenhuma batida.
Em tese, tudo porque não conseguiu atingir a velocidade ideal de recolhimento, primordial para a pesca de kibires e kurodais.
Ambos são predadores lentos, muito lentos que exigem que a isca venha vagarosamente, atiçando e ao mesmo tendo dando chances para eles atacarem.
Devolvi o kibire para a água e retornei a pescaria.
Arremessa...
Recolhe....
Mudo o arremesso de direção.
Nada.
Me desloco alguns metros.
Nada.
Respiro fundo...
Arremesso...
Recolho...
Bateu...
Não entrou...
Arremesso de novo...
Uma volta na manivela...
Tummmmmmmm....
Entrou!!!

Kurodai, 14/07/2014. 20h49.
Isca: Jika rig + Amajaco (Smith)

Kurodai!!!
Pescar com carretilha é realmente diferente!!!
Pequeno, mas asqueroso este kurodai!!!



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